Os casos de pessoas que estão furando as filas de vacinação contra a Covid-19 têm aumentado no Brasil. Constantemente aparecem denúncias e notícias de que há pessoas se apropriando do uso de poder para se imunizarem antes do grupo prioritário. Tal prática não é permitida e pode acarretar consequências graves, como foi o caso do prefeito de Candiba, Bahia, que teve seus bens bloqueados pela Justiça após furar a fila da vacinação contra a Covid-19.
O prefeito Reginaldo Martins Prado, do partido PSB, teve R$ 72.500,00 bloqueados após decisão do Ministério Público Federal e o MP/BA, que também pediram para que a Justiça condenasse o prefeito por improbidade administrativa.
MPF denuncia prefeito de Candiba
Segundo o que consta na denúncia do MPF, o prefeito sabia que não podia tomar a vacina porque não fazia parte do grupo prioritário. Além disso, as doses que chegaram no município foram poucas. Apenas 50 pessoas poderiam ser beneficiadas neste primeiro momento com o imunizante, sendo que a cidade tem 14 mil pessoas.
No dia 20 de janeiro, os órgãos denunciaram o gestor de Candiba por improbidade e exigiram que ele seja impedido de tomar a segunda dose do imunizante. Isto se estende para qualquer pessoa que tome a vacina de forma indevida fora do grupo prioritário. A multa para quem descumprir é de 10 mil reais.
Coronavírus em Candiba
Segundo dados atualizados até o dia 12 de fevereiro, o munício de Candiba registrou 121 casos positivos em teste rápido do coronavírus. Não há nenhum caso aguardando coleta e nenhum caso confirmado recentemente. Candiba registrou 1 morte por coronavírus e 530 casos descartados. Ainda segundo os dados disponibilizados pelo site da prefeitura, foram 682 casos notificados e 130 pessoas que se recuperaram da doença. Além disso, não há nenhuma pessoa internada e 19 casos ativos do coronavírus.