Jovem autista passa em primeiro lugar em faculdade de medicina

A maioria dos jovens sonha em conseguir uma vaga em uma faculdade para se aperfeiçoar naquilo que gosta de fazer. Entretanto, nem todos possuem as mesmas chances e acesso a uma educação de qualidade. Há limitações financeiras e psicológicas que dificultam a realização deste objetivo.

Com Carol Reis aconteceu desta forma. A jovem de 24 anos recebeu diagnostico de autismo aos 8 anos e desde então viveu algumas limitações. Mas, elas não foram suficientes para impedir a estudante de alancar seus objetivos.

O diagnóstico

Carol conta que desde bem nova seus pais sempre perceberam que ela tinha alguns comportamentos atípicos. Ela sempre andou na ponta dos pés, tinha intolerância alimentar e não gostava de abraçar pessoas. Além disso, a jovem afirma que estas limitações dificultaram sua convivência com amigos e relacionamentos.

Segundo depoimento da estudante, os relacionamentos afetivos não duravam porque havia uma dificuldade em se envolver emocionalmente. Esta caraterística é algo comum em autistas, pois a interação social é afetada.

Ela recebeu o diagnóstico de autismo grau 1, que é aquele considerado grau leve. Vale ressaltar que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) possui três níveis, o 1, leve, 0 2, sendo o moderado e o 3 que é grave.

Superação

A jovem diz que seus pais foram fundamentais para que ela prosseguisse com os estudos e conquistasse a vaga na faculdade de medicina. Desde seus 17 anos ela sonha em estudar medicina e exercer a profissão.

Agora com a aprovação na faculdade, Carol está cada vez mais perto de realizar o sonho de ser uma profissional. A história dela serve como inspiração para muitas famílias que vivem as limitações do TEA. Ela mostra que sempre é possível persistir e acreditar que não há dificuldades que possam impedir alguém que tem desejo de vencer.